A amamentação não é tão simples quanto parece e precisa ser muito bem orientada, a fim de diminuir o risco de desmame precoce.
O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade, e que nos primeiros seis meses de idade o bebê só receba o leite materno. A Dra Juliana Lima é membro ativo da Comissão de Aleitamento Materno – Regional São Paulo e pode ajudar em todas as dúvidas.
Importância da amamentação para o bebê
O melhor alimento para o bebê é o leite materno e a recomendação é de que ele seja o alimento exclusivo até os seis meses de vida do bebê. Ele apresenta uma nutrição balanceada, não sendo necessária a complementação nas fases iniciais de desenvolvimento. O aleitamento pode trazer inúmeros benefícios para o bebê, como:
- Redução de 13% na mortalidade de causas evitáveis até os cinco anos de idade;
- Redução de doenças comuns na infância, como diarreia e infecções respiratórias;
- Melhor desenvolvimento cognitivo;
- Melhor desenvolvimento da cavidade bucal do bebê.
Médico especialista em amamentação
O Médico especialista em Amamentação é o Mastologista.
A Dra. Juliana Ferreira de Lima é Médica Mastologista especialista em Amamentação em São Paulo. Realizou sua Residência Médica no Hospital Pérola Byington (Hospital referência na Saúde das Mamas do Brasil), onde atuou como preceptora da Residência Médica da especialidade de Mastologia.
Dra Juliana Ferreira de Lima é Médica com Título de Especialista em Mastologia (TEMA) e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Mastologia, além de compor o Núcleo Jovem da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional São Paulo, o que lhe confere uma extensa experiência, conhecimento e a condição de sempre estar atualizada sobre o assunto. Além disso, é Professora da Faculdade de Medicina da UNINOVE (disciplina de Mastologia), Médica Mastologista na Casa da Mulher em Osasco/SP e possui pós graduação em Ultrassonografia Mamária pela UNICAMP.
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Amamentação e proteção de câncer de mama
Diversos estudos já mostraram o benefício da amamentação como fator protetor para o câncer de mama.
Durante essa fase, os níveis hormonais que podem favorecer o surgimento do câncer de mama estão baixos, trazendo uma proteção às mulheres que amamentam.
Essa proteção independe da idade, raça e número de partos. O fato de amamentar pode sim trazer redução do risco de 4,3 a 6% a cada 12 meses de amamentação.
Romantizar menos e informar mais
A maternidade romantizada é uma concepção da sociedade e, como tal, impõe padrões irrealistas às mulheres que, se não alcançados, podem acarretar impactos a saúde mental da mulher. Quando o assunto é amamentação, precisamos romantizar menos e acolher mais.
Durante a gestação e pós parto existe a ideia de que a mulher deva ser perfeita, dar conta de tudo, especialmente quando estamos falando do leite materno. Entretanto, a partir do momento em que a amamentação envolva sofrimento da mãe ou bebê, deixa de ser benéfica.
Amamentar não é nada básico ou instintivo, e sim um processo que depende de tempo e de informação adequada, além de uma rede de apoio que a sustente durante esse período de aprendizagem.
Para amamentar é preciso muito mais que amor. É preciso disponibilidade física e emocional, doação do seu tempo e do seu corpo. É preciso estar informada para não ser desequilibrada pela cultura do desmame e para se manter segura e confiante diante de tantos mitos e palpites alheios.
O que é a mastite na amamentação?
A mastite, mais conhecida como inflamação das mamas, pode ocorrer na gestante ou lactante pelo acúmulo, por longo tempo, de leite estagnado nos ductos lactíferos.
Ela pode acontecer durante a amamentação, período pós parto ou em outras situações específicas. Pode vir acompanhada de inchaço, vermelhidão e dor nas mamas.
A mastite mais comum é a lactacional, ou seja, aquela envolvida no processo de amamentação. Alguns fatores podem contribuir para o seu surgimento no período da amamentação:
- Pega incorreta;
- Ingurgitamento mamário, ou seja, leite acumulado nos ductos;
- Fissuras nos mamilos;
- Alterações nos mamilos : mamilos planos ou invertidos;
- Piercing nos mamilos;
- Fumar.
Se você apresentar algum dos sintomas listados acima, procure imediatamente o Médico Mastologista!
Tratamento da mastite
O objetivo do tratamento oportuno e adequado da mastite lactacional (durante o período de amamentação) é prevenir que o quadro se agrave, evitando, assim, uma mastite complicada com formação de abscesso.
O esvaziamento das mamas deve ser encorajado nessa fase. A amamentação deve ser mantida começando pela mama afetada. A ordenha manual ou com bombas também podem ser utilizadas, a fim de evitar que o leite fique acumulado nos ductos. O posicionamento do bebê também é fator a ser revisado para melhorar a pega.
Massagens com movimentos circulares nas mamas pode ser recomendada e uso de compressas frias também. Laser terapêutico e acupuntura também podem trazer algum benefício no tratamento. Em casos mais avançados, o uso de antibióticos pode ser necessário, a fim de melhor tratamento.
Se após a leitura, você ainda tem alguma dúvida, agende sua consulta com a especialista em Mastologia, Dra. Juliana Lima, que é médica membro da Comissão de Aleitamento Materno- Regional São Paulo.
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Fontes: